O setor imobiliário está em constante transformação, impulsionado pela tecnologia, mudanças sociais e uma demanda crescente por sustentabilidade. Segundo estudos da Datastore, empresa referência em análises de demanda residencial, algumas tendências despontam como protagonistas para o próximo ano. Este artigo explora essas tendências e como elas refletem o novo estilo de vida dos consumidores, cada vez mais atentos ao bem-estar e conectados com o meio ambiente.
1. Construções sustentáveis e tecnológicas
A sustentabilidade deixou de ser uma escolha para se tornar uma necessidade no setor imobiliário. Com práticas de construção ecoeficientes, como o uso de materiais reciclados, painéis solares e sistemas de reaproveitamento de água, o mercado busca oferecer opções com menor impacto ambiental e custos de manutenção reduzidos, agregando valor tanto para investidores quanto para moradores.
2. Bem-estar: conforto e saúde em primeiro lugar
Após a pandemia, a busca por lares que promovam bem-estar físico e emocional se intensificou. Incorporadoras começam a incorporar espaços de descompressão e áreas verdes, proporcionando ambientes que estimulam a criatividade e reduzem o estresse diário.
3. Segunda moradia para lazer e investimento
A segunda moradia em locais tranquilos, próxima à natureza, é uma alternativa para famílias que buscam fugir da rotina e aproveitar momentos de lazer. Estes imóveis ainda oferecem possibilidades de rendimento com locação por curta temporada, atraindo investidores.
4. “Dinheiro novo” e inovações em crédito imobiliário
Com mudanças nas políticas de financiamento, surgem oportunidades para fintechs e soluções financeiras, democratizando o acesso ao crédito imobiliário e facilitando novas transações.
5. Espaços adaptados para pets
Os pets se consolidaram como membros das famílias, influenciando escolhas de moradia. Estruturas pet-friendly em condomínios e unidades são cada vez mais valorizadas pelos compradores.
6. Unidades menores e funcionais
A nova realidade demográfica, com lares menores e mais compactos, reflete a demanda de solteiros e casais sem filhos. Este é um movimento em ascensão, especialmente em grandes cidades.
7. Crescimento do aluguel para curto e médio prazo
A maior mobilidade urbana e o alto custo de aquisição em áreas centrais estimulam a procura por imóveis de aluguel de qualidade, tanto para curtas estadias quanto para moradia prolongada.
8. Espaços multifuncionais e flexíveis
Os espaços que mesclam moradia, lazer e trabalho são a cara do estilo de vida moderno. Empreendimentos multifuncionais atendem ao perfil de quem valoriza conveniência e proximidade.
9. Inclusão e acessibilidade habitacional
Projetos que incentivam moradias acessíveis ganham força, ajudando a suprir a demanda de milhões de famílias brasileiras e impulsionando o setor.
10. Economia colaborativa
A ideia de moradia compartilhada, em que ferramentas, bicicletas e até mesmo carros são de uso coletivo, cresce, refletindo a necessidade de integração e redução de custos, especialmente entre jovens e nômades digitais.
Com estas tendências, o setor imobiliário caminha para uma realidade mais conectada com as necessidades do consumidor moderno e com o futuro do planeta. Para se destacar, empreendedores precisam antecipar-se, utilizando dados e insights do mercado de forma estratégica.
Dados é D+